Prefeitura de São Paulo faz 22 internações involuntárias de dependentes na Cracolândia
- clinicasjovenslivres

 - 13 de jun. de 2022
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De acordo com o G1 em 2019 Bolsonaro sancionou a nova lei para internações involuntárias

A prefeitura de São Paulo internou mais de 20 pessoas involuntariamente, depois que o fluxo dos dependentes mudou para a praça princesa Isabel
A internação involuntária pode ser solicitada um familiar ou responsável legal do usuário. Os parentes dos dependentes podem solicitar a internação nos 97 CAPS da capital, nas 23 UPAs ou nas tendas do SIAT emergencial, localizada na Rua Helvétia com a São João.
Em junho de 2019, o presidente Jair Bolsonaro sancionou a nova Lei de Drogas, que autoriza a internação sem consentimento de dependentes químicos. Desde então, a Prefeitura já havia recorrido a essa medida, mas intensificou nos últimos meses.
"É exatamente isso, já existia, mas a gente reforçou, tanto é que agora, a gente teve, de abril para cá, 22 pessoas que os familiares solicitaram. Os médicos avaliaram e foi necessário que ele faça essa internação, que é por 90 dias. Depois vai para um tratamento desintoxicação", disse o prefeito Ricardo Nunes nesta segunda (6).
Ainda segundo Nunes, o Hospital Bela Vista, no Centro, é referenciado paras pessoas em situação de rua e também para receber as pessoas da internação involuntária.
O prefeito afirmou que atualmente a capacidade de atendimento é para 200 pessoas, mas a prefeitura poderá abrir mais vagas, caso seja necessário.
Em um documento da Prefeitura que mostra 22 pacientes do Hospital Municipal da Bela Vista internados involuntariamente neste ano, há o motivo da internação. Entre as causas, além de psicose e catatonia, o argumento alegado em 18 casos é "juízo de realidade prejudicado".
Além desses 22 pacientes internados involuntariamente, seis foram voluntariamente para comunidades terapêuticas. Desses, quatro permanecem e dois desistiram, segundo fontes da reportagem.
Informações de acordo consta no site do G1 https://g1.globo.com/
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