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Por que a internação é tão importante para dependentes químicos ?

Atualizado: 26 de mai. de 2024

A internação para dependentes químicos pode ser importante por várias razões:


  1. Ambiente controlado: As clínicas de reabilitação oferecem um ambiente seguro e controlado, onde os pacientes podem ficar longe das substâncias que causam dependência e das situações que as desencadeiam. Isso ajuda a evitar recaídas durante os estágios iniciais da recuperação.


  2. Desintoxicação supervisionada: Muitos dependentes químicos precisam passar por um processo de desintoxicação para remover as substâncias tóxicas de seus corpos. A desintoxicação pode ser perigosa e desconfortável, e a supervisão médica em uma clínica de reabilitação pode garantir que o processo seja feito com segurança.


  3. Suporte terapêutico: As clínicas de reabilitação oferecem uma variedade de serviços terapêuticos, incluindo terapia individual e em grupo, aconselhamento psicológico, terapias comportamentais e programas de educação. Essas terapias ajudam os pacientes a entender as causas subjacentes de sua dependência, desenvolver habilidades para lidar com o estresse e as emoções, e aprender estratégias para evitar recaídas.


  4. Estrutura e rotina: A vida de um dependente químico muitas vezes é caótica e desorganizada devido ao foco na obtenção e uso da substância. A internação em uma clínica de reabilitação oferece uma estrutura e rotina diárias que ajudam os pacientes a reconstruir hábitos saudáveis e a criar uma base sólida para a recuperação.


  5. Suporte emocional e social: O tratamento em uma clínica de reabilitação proporciona um ambiente de apoio emocional e social, onde os pacientes podem se conectar com outras pessoas que estão passando pelo mesmo processo. Isso reduz o isolamento social e ajuda os pacientes a se sentirem compreendidos e apoiados durante a recuperação.


Em resumo, a internação em uma clínica de reabilitação oferece um ambiente seguro, suporte terapêutico abrangente e uma estrutura que pode ser essencial para ajudar os dependentes químicos a iniciar e manter sua jornada de recuperação.


Mais sobre o por que é tão importante a internação do dependente químico


Quem tem um dependente químico ou alcoólatra em casa sabe o quanto tudo que envolve o assunto é extremamente difícil.

Sentimentos incontáveis se misturam e fazem com que todos os dias sejam submersos por inseguranças, medos e sofrimentos dos mais diversos, independentemente da classe social e do tipo de droga utilizado.

Evidentemente, há drogas que causam maiores impactos sociais enquanto outras fazem com que o sofrimento seja muito mais familiar, mas, não importa qual seja o tipo de substância que esteja envolvida no assunto, sempre há muitas questões difíceis relacionadas a ter um dependente químico ou alcoólatra na família e a internação, frequentemente é tratada como um verdadeiro tabu.

Esse conteúdo foi criado para fazer com que fiquem claros os motivos que fazem com que a internação seja a melhor forma de ajudar um dependente químico ou alcoólatra a abandonar o vício.


Índice

  • Internar um dependente químico ou alcoólatra pode salvar sua vida!

  • Alcoólatras e Dependentes Químicos Podem se Tornar Assassinos por Causa do Vício

  • Alcoólatras e Dependentes Químicos Cometem mais Violência Contra a Mulher

  • Ajuda para internar uma pessoa que não quer ser internada

Internar um dependente químico ou alcoólatra pode salvar sua vida!

A dependência química e o alcoolismo são doenças que não tem cura.

Não importa quanto tempo um viciado fique internado em uma clínica, ele não sairá de lá curado.

O que irá acontecer é que ele sairá desintoxicado e livre da dependência física.

A dependência psicológica, no entanto, não tem cura e irá acompanhar o dependente até o último dia de sua vida.

Isso não significa que ele voltará a usar drogas ou álcool quando sair da clínica. Muito pelo contrário. É perfeitamente possível que uma pessoa saia da clínica de reabilitação e nunca mais volte a ceder ao vício, justamente porque o tratamento visa ajuda-la a obter o controle e o conhecimento necessário sobre sua condição, dando a ela todas as ferramentas que precisará para se manter sóbria.

Dizer que a internação pode salvar a vida de um dependente químico ou alcoólatra mesmo sem oferecer a cura para a doença pode parecer um exagero, mas definitivamente, não é!

A grande maioria das pessoas que fazem uso de drogas possuem péssimos hábitos e rotinas.

Não se alimentam ou se alimentam muito mal.

Não dormem ou dormem muito mal.

Não fazem exames de rotina, exercícios físicos e não costumam frequentar dentistas, psicólogos e outros especialistas.

Assim que a internação na clínica de reabilitação ocorre, o objetivo da equipe profissional e técnica em relação ao paciente não é apenas mantê-lo distante das substâncias relativas ao vício, mas sim, recuperar sua saúde, integralmente ou o mais próximo disso possível.

Alimentação, exercícios físicos, exercícios terapêuticos, oportunidades de espiritualização e aculturamento, consultas psicológicas e psiquiátricas são apenas algumas das atenções que são destinadas ao paciente de clínicas de tratamento e é, por causa disso, que se pode dizer que a internação pode salvar sua vida!

Exames e tratamentos que o alcoólatra ou viciado jamais faria estando na sua rotina comum, são feitos na rotina da clínica, e não é necessário que o dependente seja organizado para marcar consultas, retornos, comprar medicamentos, toma-los nos horários corretos, fazer sua própria comida, prestar atenção nos horários de dormir e se exercitar, pois a equipe da clínica estará envolvida em oferecer a ele todo o cuidado que precisa.


Alcoólatras e Dependentes Químicos Podem se Tornar Assassinos por Causa do Vício


Dizer que uma pessoa comum, amada e respeitada por todos ao seu redor, pode se tornar uma assassina por causa de um vício pode ser uma afirmação muito chocante e até ofensiva, mas basta uma leve análise sobre o tema e muitos irão concordar com isso.

O programa Respeito à Vida, do Governo do Estado de São Paulo, em parceria com o Detran, indicou que “a taxa de mortalidade em acidentes com suspeita de embriaguez é mais que o triplo do índice geral de mortalidade no trânsito no estado, de 3%: chega a 10%.

Estudo realizado pelo programa apontou que um em cada dez envolvidos em acidentes de trânsito por embriaguez em SP, morre.

Entre janeiro de 2019 e julho de 2021, foram quase 6000 acidentes causados por embriaguez ao volante e 600 pessoas vitimadas, morreram.

Números são só números, mas quem tem um alcoólatra na família deve ter em mente que um desses 6000 acidentes poderia ter sido causado pelo seu familiar e que uma dessas 600 pessoas que morreram, poderia ser ele.


O número de acidentes causados por pessoas embriagadas é imenso e sim, em caso de mortes causadas por acidentes de trânsito, se houver a confirmação de que o motorista estava alcoolizado, ele será indiciado e processado por homicídio, culposo ou doloso, dependendo da situação, e não apenas poderá ser preso, como terá que conviver, para sempre, com a culpa de ter, direta ou indiretamente, ceifado a vida de uma, ou mais, pessoas.

Além disso, há outros acidentes, que não causam mortes, mas deixam sequelas e traumas definitivos em suas vítimas e até mesmo em seus causadores.

Muitos desses acidentes poderiam ser evitados se álcool e direção não fossem combinados.

Há um número de pessoas que fazem a escolha de dirigir embriagadas por simples irresponsabilidade, mas muitas delas também são vítimas e já não tem mais seu livre arbítrio completo, pois estão sendo controladas pelo vício em álcool.

Decidir internar uma pessoa nessa condição pode salvar a vida dela e a de outras pessoas. Evitar que acidentes trágicos aconteçam e gerem mortes, sequelas físicas e emocionais, revoltas populares, prisão e prejuízos financeiros inúmeros.


Alcoólatras e Dependentes Químicos Cometem mais Violência Contra a Mulher


“Ele é uma ótima pessoa, só fica violento quando bebe”.

“Ele me bateu porque estava chapado”.

“Ele só faz isso quando está drogado”.


Frases como essa se repetem, dia após dia, em Delegacias da Mulher espalhadas em todo o país.


Homens considerados bons pais, bons filhos e bons maridos, frequentemente se tornam agressores e pessoas extremamente violentas quanto estão alcoolizadas ou drogadas.

Quando a sobriedade vem, surgem as promessas de nunca mais fazer nada violento contra a mulher, os pais ou os filhos, mas assim que o primeiro gole ou o primeiro uso acontece após a promessa, mais violência se inicia.


Falar em internação para pessoas com esse comportamento às vezes funciona. Outras vezes, gera mais violência e ameaças.


O fato é que, se a pessoa NÃO é violenta sóbria, ela não cometerá nenhuma violência contra sua família após a internação, mesmo se for internada compulsoriamente.

Se a pessoa é violenta, mesmo sóbria, a internação não é o primeiro recurso, mas sim o afastamento e a denúncia criminal.


Uma pessoa que já iniciou agressões domésticas por causa do uso de drogas ou álcool, infelizmente, não irá parar sozinha.


O viciado não tem condições de decidir sozinho mudar de postura, comportamento, abandonar e se manter distante do vício e recuperar completamente sua dignidade e respeito a si mesmo e aos outros, especialmente no caso de pessoas que fazem uso combinado de drogas e álcool.


A única forma de ajuda-lo é a internação em clínica de reabilitação e, na maioria dos casos, compulsória.

Importa muito dizer, nesse caso, que além de estar dando uma nova chance de vida para o adicto ou alcoólatra, há outras pessoas que estão ganhando uma oportunidade com a internação do viciado.


Mulheres, crianças e idosos que precisam estar seguros precisam ter alguma espécie de esperança e proteção, e a internação proporciona o afastamento temporário do lar, permitindo que essas pessoas se recuperem física e emocionalmente, enquanto o dependente ou alcoólatra também está recebendo cuidados relativos à sua saúde física e mental, recuperando sua capacidade de decidir por si, sem a influência de substâncias prejudiciais, fazendo terapia que o ajudará a lidar com seus instintos violentos e dando à sua família tempo para perdoá-lo e recebe-lo novamente, com outro padrão de comportamento.


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Ajuda para internar uma pessoa que não quer ser internada


Uma das coisas mais difíceis para uma família que se ama é tirar de casa uma pessoa que não quer sair e interna-la em uma clínica de recuperação para dependentes químicos sem que ela deseje estar lá.


A questão aqui é que, ao ver uma pessoa se afundar nas drogas e álcool e não interferir, a família se torna cúmplice de tudo que vier a acontecer.

Danos à saúde do viciado, acidentes de trânsito, violências domésticas… diversas tragédias e situações infelizes podem e devem ser evitadas através da internação para tratamento do dependente químico ou alcoólatra em uma clínica de recuperação e mesmo que, a princípio, haja revolta e negação da parte do paciente, após poucas semanas de tratamento, ele compreenderá que a internação foi a melhor oportunidade que ele já recebeu em toda sua vida.


É importante dizer que, nas clínicas de tratamento, os profissionais estão acostumados a lidar com pessoas que estão magoadas com seus familiares por terem realizado a internação involuntária e durante todo o tratamento, psicólogos, terapeutas e religiosos auxiliam o adicto ou alcoólatra a entender a decisão que sua família tomou.

Na grande maioria dos casos, antes mesmo dos primeiros efeitos da internação se consolidarem, o dependente químico já está completamente grato e aberto à sua família, entendendo que seus familiares o internaram porque o amam.


Se você quer ajuda para internar um familiar que está arriscando a própria vida ou a vida de outras pessoas por causa do uso de álcool e/ou drogas, entre em contato com a nossa equipe pelo telefone (62) 993500613


Teremos imenso prazer em ajudar você e seu familiar a mudar o curso dessa história.



 
 
 

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