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Como largar o vício da cocaína? Preciso ir para clínica de recuperação?

Tem convivido com um usuário de crack em seu círculo social e não sabe como ajudar? Interná-lo em uma clínica de recuperação para dependente de crack pode ser a melhor opção.

Embora levar o usuário de crack para uma clínica de tratamento possa parecer algo “agressivo”, na maioria dos casos, é a única maneira de driblar o vício de forma efetiva.

A dependência química é muito mais comum do que se imagina, e afeta famílias de todo o mundo e de todas as classes sociais.

O impacto vai muito além do consumo propriamente dito. Muito mais do que questões de saúde, este paciente terá profundos problemas sociais, econômicos, psicológicos, e de várias outras “ordens”.

Quer saber mais sobre o assunto e entender como internar um usuário de crack? Prossiga a leitura do artigo, que tentaremos lhe ajudar!


Índice

  • Como a dependência química ocorre?

  • Quais sinais um usuário de crack dá?

  • Como proceder?

  • Seu familiar ou amigo está internado. E agora?

  • A alta aconteceu!

  • Mostrar apoio é fundamental!

Como a dependência química ocorre?

Tornar-se um dependente químico nem sempre é uma “escolha”.

O vício, na maioria das vezes inicia-se com “drogas leves” ou ditas sociais, como o cigarro, álcool e a maconha.

Em pouco tempo, o paciente pode passar a fazer uso de substâncias químicas mais “pesadas”, como a cocaína e o crack, e então torna-se um dependente.

Mas, por que existe a necessidade de continuar a consumir drogas?

É uma boa pergunta, e muito feita pelos familiares e amigos do paciente! Nosso cérebro possui um centro de recompensas muito bem formado, e isso explica tudo.

Depois de “experimentar” uma droga, neurotransmissores (que funcionam como hormônios cerebrais) passam a induzir o indivíduo a consumi-la novamente, com o objetivo de ter uma recompensa – que varia conforme a ação de cada droga.

Então, o desejo incontrolável pela substância faz com que o indivíduo passe a procurá-la novamente, e outra vez, e novamente… até que haja a perda do controle.

Serão necessárias doses cada vez maiores para que se tenha o mesmo efeito, e isso é chamado de tolerância pela psiquiatria.

Embora o assunto seja complexo demais, esperamos ter conseguido transmitir a ideia central!


Quais sinais um usuário de crack dá?

Nem sempre é possível perceber os sinais que um usuário de crack dá quando o vício está “começando”.

Na maioria das vezes, os indícios mais fortes são quanto ao comportamento. Como exemplo, pode-se falar em:

  • Mudanças constantes e bruscas de humor;

  • Tendência à agressividade, mesmo que com problemas “pequenos”;

  • Preferência pelo isolamento social;

  • Mudança do círculo de amizades;

  • Falta de energia;

  • Alteração do padrão do sono (por exemplo, o indivíduo pode dormir de dia e preferir ficar acordado à noite);

  • Saídas em horários não previstos (como no meio da tarde);

  • Em adolescentes, faltas constantes a escola;

  • Falta de controle financeiro e/ou tendência às dívidas;

  • Desleixo com a aparência e higiene;

  • Uso de roupas sujas e/ou rasgadas;

  • Perda de memória e concentração;

E assim por diante.

Às vezes, estes sinais são sutis! Mas, na maioria das vezes, um dos familiares pode ser capaz de perceber as mudanças do indivíduo.

Por exemplo: um estudante pode passar a apresentar notas mais baixas na escola ou faculdade. Ainda, aquele “melhor amigo” de toda a vida passa a ser desinteressante, e surgem outras amizades repentinamente.

Mas, nem sempre é possível perceber a mudança nas fases iniciais. Então, nenhum familiar ou amigo deve se culpar pela dependência química de um usuário de crack!


Como proceder?

Assim como dissemos no início deste artigo, uma clínica de recuperação para tratamento de usuário de crack pode ser a melhor opção – na maioria dos casos.

Infelizmente, o internamento domiciliar com o uso de medicamentos costuma não ser suficiente, visto que o paciente não tem consciência do problema e acaba por descuidar das medicações, adota comportamentos de agressividade (principalmente na abstinência), e assim por diante.

Então, por mais que internar um usuário de crack possa parecer uma medida angustiante, na maioria das vezes é o melhor que pode ser feito!

É possível que você esteja se perguntando como proceder nestes casos, e quem procurar. Certo?

Antes de tudo, é importante que a família e/ou responsáveis pelo paciente tenham uma conversa franca sobre o assunto.

A internação involuntária e compulsória de usuários de crack está prevista pela Lei Federal de Psiquiatria nº 10.216/2001. Isso quer dizer que não é preciso ter consentimento do doente para que ele seja internado em local habilitado para o seu tratamento.

Sabendo do respaldo legal, cabe à família decidir qual será a clínica de recuperação para dependente de crack.

Para isso, você pode contar com a equipe das Clínicas Jovens Livres. Temos mais de 200 clínicas de tratamento cadastradas e podemos te ajudar a encontrar a que mais se adequa à sua localização, às condições do dependente químico, às suas condições financeiras e ainda te orientar da melhor forma possível para que todo o processo seja o mais simples e menos estressante possível.



 
 
 

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